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Estou com Rui Falcão, 130, a esperança do PT socialista

PED

O Partido das classes trabalhadoras, PT, está em processo de eleição direta. É o único partido do Brasil que faz escolhas diretas pelos seus filiados para eleger seus dirigentes, daí a importância de acompanharmos e participarmos. 

Estou com Rui Falcão, 130, a esperança do PT socialista

O ovo da serpente está sendo chocado. O identitarismo e o etarismo ameaçam fragmentar o partido. O debate não se concentra em projetos ou modelos de gestão, tornou-se personalista, reduzido a números e a padrinhos. Podemos avançar quantitativamente e, ao mesmo tempo, regredir qualitativamente.

A estrela do PT deve brilhar, mas sem ser candente. Para isso, é preciso nos mover pelo eixo da luta de classes, não pelo reformismo da conciliação. Quando a luta de classes é expressa com clareza, ela mobiliza a sociedade e os militantes. 

Dois exemplos concretos: 1. a jornada de trabalho; acabar com o regime de seis dias trabalhados por um de descanso (6×1) é urgente, e mesmo a jornada de cinco por dois pode avançar, reduzindo as oito horas diárias para seis. 

Além disso, 2. a luta contra o “congresso dos ricos” evidencia como o “nós contra eles” mobiliza quando se caminha no eixo correto. 

A luta de classes não é mera vontade política: é um fenômeno objetivo. O que depende de nós é o como operá-la com organização e consciência, rumo ao empoderamento das classes trabalhadoras e a uma democracia socialista.

A renovação que o partido exige é de concepção e organização estratégica. Há jovens na política que são mais conservadores em espírito do que muitos fundadores do partido, pois já surgiram contaminados pela conciliação de classes, privilegiando o marketing em vez do conteúdo dos projetos. Assumem compromissos e não os honram. E há os antigos, que permanecem estagnados no passado, sem capacidade de renovação.

Apesar de tudo e da tesouraria, seguimos companheiros de luta. A unidade na ação deve ser nosso guia. 

Veja nossa publicação de nossa live com Rui Falcão, Ilona Açucena e Carlos Henrique Árabe abaixo:

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Francisco Celso Calmon

Francisco Celso Calmon, Analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral – E o PT com isso?, Combates Pela Democracia, 60 anos do golpe: gerações em luta, Memórias e fantasias de um combatente; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula. Coordenador do canal Pororoca e um dos organizadores da RBMVJ.

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