Enquanto os atos contra o PL (Projeto de Lei) da Anistia e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem reuniram multidões em várias cidades do país no mês de setembro, o ato realizado nesta terça-feira, 7, em Brasília, para pressionar o Congresso pela aprovação da proposta que visa ao perdão das penas dos envolvidos no 8 de Janeiro, segundo reportagem do Poder 360, reuniu 2.080 pessoas entre congressistas da direita, apoiadores de Bolsonaro e familiares de presos do 8 de Janeiro.

O ato, convocado pelo pastor Silas Malafaia e pelos filhos do presidente, teve início por volta das 16h, em frente à Catedral Metropolitana de Brasília, e seguiu em direção à Praça dos Três Poderes. O movimento contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e outros parlamentares, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Hélio Lopes (PL-RJ), Alberto Fraga (PL-DF) e Joaquim Passarinho (PL-PA).

Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão em setembro de 2025, por tentativa de golpe e obstrução de justiça. Ele cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, estando impedido de comparecer presencialmente às manifestações. O relator da proposta de anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou, depois de discutir um cronograma com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que há possibilidade de o PL da Anistia ser analisado na 4ª feira (8.out).

O senador Flávio Bolsonaro falou que tem certeza de que o projeto de lei que concede anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023 será aprovado no Congresso.