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Deputada Luizianne Lins denuncia tortura em prisão de Israel

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) retornou ao Brasil na manhã desta quinta-feira,9, junto com 12 tripulantes brasileiros da Flotilha Global Sumud, tendo desembarcado no aeroporto de Guarulhos (SP), onde foram recepcionados por diversos apoiadores e sob gritos de “Palestina livre”.  

O grupo ficou sete dias detido na prisão de Ketziot, no deserto de Negev, após o barco em que estavam ser interceptado pelo exército de Israel quando tentava levar ajuda humanitária à Gaza. 

Ao desembarcar, a parlamentar comemorou o acordo de paz entre Israel e o Hamas e relatou as dificuldades enfrentadas desde o momento em que ela e os outros brasileiros foram detidos.

Segundo ela, o grupo foi submetido a condições degradantes, tendo sofrido violência psicológica, falta de assistência médica adequada, chegando a ficar sem acesso à comida e água durante o primeiro dia na prisão.

No período em que permaneceram em posse de Israel, houve uma visita consular do Governo brasileiro ao local, momento em que os ativistas denunciaram a situação do ambiente, só tendo recebido medicamentos após pressão diplomática. A deputada relatou ainda que audiências judiciais foram realizadas sem representação legal.

Em entrevista coletiva concedida no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a parlamentar reforçou o discurso em defesa dos palestinos.

“Passamos por muitas dificuldades, mas elas não chegam nem perto do que os palestinos vêm sofrendo”, afirmou. “São 31 dias de ativismo. É importante denunciar cada vez mais o genocídio em Gaza, pois são 80 anos de resistência e 18 anos de bloqueio. A flotilha é a herdeira de toda luta desenvolvida de resistência pelo mar. Esse movimento não pode ser descontinuado”, acrescentou. 

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