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Gleisi Hoffman afirmou que a taxa Selic de 15% ao ano é “errada” e prejudica o desenvolvimento econômico do país, em entrevista ao SBT

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), atacou com veemência a política de juros do Banco Central, criticando a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. Em declarações nesta segunda-feira (13), a petista classificou a decisão como um equívoco e conclamou o setor produtivo do país a reagir e pressionar a autoridade monetária.

Ao ser questionada sobre um possível alinhamento do BC com o governo, Gleisi foi enfática ao lembrar a autonomia da instituição, da qual o Planalto não participa. A ministra, no entanto, traçou um histórico da política de juros, responsabilizando o antecessor de Galípolo e o atual presidente por manterem o que chamou de “taxa estratosférica”.

“Nós não temos interferência no que ele faz. Essa taxa de juros estratosférica que está aí começou incentivada pelo Roberto Campos Neto, que fez terrorismo fiscal: ‘As contas não estão em dia, tem que aumentar os juros’. O Galípolo, quando assumiu, indicado pelo presidente, continuou essa escalada. Agora parou, mas teria que baixar”, disse ao SBT.

Gleisi Hoffmann destacou a assimetria de forças que pressionam o Banco Central, apontando que apenas o setor financeiro tem sido vocal em suas demandas. Ela cobrou uma postura mais ativa de industriais e empresários, reafirmando seu papel de crítica dentro do governo.

“Tá errado, tá errado. Nós não temos força de determinar. O que eu posso fazer é criticar, e estou criticando, como criticava antes”, declarou.

A integrante do governo Lula reforçou que uma Selic de 15% ao ano é incompatível com a realidade econômica nacional, classificando-a como “uma taxa estratosférica, ruim para o desenvolvimento econômico e que não está de acordo com os parâmetros da economia brasileira”.

(Fontes de informação: Poder360.)

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