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Tony Garcia diz que ‘Bolsonaro sente a facada de Moro, perverso e traidor compulsivo’; Juiz ladrão versus fascista genocida

Fonte: Brasil247. O Canal Pororoca reconhece a autoria integral do site sobre o texto abaixo.)

 O empresário Tony Garcia bateu duro no ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal Sergio Moro, ao afirmar que o atual senador do União-PR é “perverso” e um “traidor compulsivo”.

O ex-deputado estadual comentou sobre o posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu ao STF a reabertura de uma investigação, com o objetivo de apurar se Jair Bolsonaro (PL) interferiu na Polícia Federal.

Em março de 2022, no governo bolsonarista, a PF pediu o arquivamento do caso após afirmar que não houve ingerência política e pediu o arquivamento do caso.

Segundo Tony Garcia, a “denúncia de Moro contra Jair Bolsonaro pode levar o ex-presidente a morrer na cadeia”. “Bolsonaro, já condenado à 27 anos de prisão, caso seja condenado na denúncia de Moro, pode passar o resto de seus dias aqui na terra encarcerado”.

Em abril de 2020, Moro, então ministro da Justiça, pediu demissão do governo e denunciou interferências de Bolsonaro na PF. 

De acordo com o empresário Tony Garcia, “Moro se orgulha de ter prendido o presidente Lula e festejará caso consiga o mesmo com Bolsonaro”. “Moro é perverso, traidor compulsivo, orgulha-se da prática de tortura imposta aos ‘seus presos’ nos tempos de juíz ladrão e tem histórico de traições por onde passou”, continuou. 

“Bolsonaro, alçado à presidência com a prisão de Lula decretada por Moro, sentirá agora em suas costas a facada que lhe poderá ser fatal. A Bolsonaro, em seu último ato à frente do seu carrasco, restará o grito desesperado dos traídos. Até tu, Brutos?”.

Investigação contra Bolsonaro

O STF condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão no inquérito da trama golpista. Mais sete réus foram condenados. Novos julgamentos acontecerão. O ex-mandatário é acusado de cinco crimes – golpe, liderança de organização criminosa, abolição violenta do Estado democrático de direito, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

Além do plano golpista, outras investigações estão em andamento. Em uma delas, a PGR denunciou Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação judicial, pois o deputado está nos Estados Unidos, onde faz articulações junto ao governo Donald Trump para aplicar sanções ao Brasil por conta do inquérito sobre a tentativa de golpe. 

Como parte das sanções, o presidente Trump, que representa a extrema direita norte-americana, anunciou uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras e suspendeu vistos de ministros do STF para os EUA. 

Denúncias contra Moro

Moro sofreu uma de suas maiores derrotas judiciais em 2021, quando o STF considerou sua atuação suspeita nos processos envolvendo o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No ano seguinte, 2022, o ex-juiz sofreu mais uma derrota, desta vez no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), acusado de fraude em domicílio eleitoral. Como resultado, Moro foi obrigado a se candidatar pelo estado do Paraná.

Já em 2023, o ex-procurador Deltan Dallagnol viu seu mandato ser cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a pendências que ele ainda tinha no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no momento de sua candidatura em 2022. Em outra derrota significativa para Dallagnol, o Supremo Tribunal Federal determinou que ele pagasse R$ 75 mil de indenização a Lula, referente à apresentação do famoso PowerPoint em 2016.

Desde 2019, conversas entre Moro e procuradores do Ministério Público Federal (MPF-PR) começaram a ser reveladas pela imprensa. Os diálogos indicavam que o ex-juiz tinha interferido na elaboração de denúncias, algo que deveria ser prerrogativa exclusiva dos promotores.

Mais acusações

O delator Tony Garcia já havia dito que, a mando de Moro, gravou de forma ilegal o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em 2018. Garcia afirmou que Moro transformou “Curitiba na Guantánamo brasileira”. Disse que o senador chantageou a rede Walmart.

Segundo Garcia, procuradores da chamada “República de Curitiba” tinham conhecimento da “festa da cueca” envolvendo desembargadores do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4-RS), onde eram julgados os processos da segunda instância jurídica na Lava Jato. O empresário disse que Moro usou o evento, para chantagear membros do TRF4. O atual parlamentar, supostamente, teria as gravações. A chantagem seria para que magistrados do tribunal atendessem a interesses do ex-juiz.

Em entrevista ao 247, publicada em setembro de 2023, o advogado Roberto Bertholdo, perseguido por Moro, confirmou as revelações do empresário Tony Garcia, de que integrantes do Judiciário participaram da chamada “festa da cueca”.

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