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A questão do IOF no Supremo Tribunal Federal revelou um Alexandre de Moraes que se colocou como poder moderador, chamando as partes para uma audiência de conciliação, por Francisco Celso Calmon

Não cabe ao STF esse tipo de atitude frente aos dois outros poderes republicanos. 

Seriam dois poderes mais um, três independentes e harmônicos. 

Cabe ao STF, à luz da Constituição e das leis, julgar o pleito ou os pleitos e decidir. Não pode fazer política para agradar a um ou agradar a outro, não pode fazer populismo, por mais que goste dos holofotes. 

Todas as garantias e prerrogativas do STF exatamente dão a ele poder de ser contramajoritário em relação à população e em relação a qualquer um dos outros poderes.

 Alexandre de Moraes tem se revelado não só um punitivista exacerbado, como agora está se colocando acima dos poderes, e depois deve ter reconhecido que não cabia essa decisão e recuou. 

Ao recuar, deixou no vácuo a questão solicitada tanto pelo governo como pelo Congresso sobre o IOF. 

 Alexandre de Morais retorna as suas origens políticas como pupilo do Temer, o traidor de Dilma, e que congelou os investimentos em saúde e educação.

O governo de Michel Temer implementou uma medida que congelou os investimentos em saúde e educação por 20 anos. Essa medida, conhecida como PEC do Teto de Gastos (PEC 241, depois PEC 55), visava limitar os gastos públicos, incluindo áreas essenciais como saúde e educação, por duas décadas, corrigindo-os apenas pela inflação do ano anterior.  

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Francisco Celso Calmon

Francisco Celso Calmon, Analista de TI, administrador, advogado, autor dos livros Sequestro Moral – E o PT com isso?, Combates Pela Democracia, 60 anos do golpe: gerações em luta, Memórias e fantasias de um combatente; coautor em Resistência ao Golpe de 2016 e em Uma Sentença Anunciada – o Processo Lula. Coordenador do canal Pororoca e um dos organizadores da RBMVJ.

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