Por que agora essa megaoperação policial no Rio, sem ter, no mínimo, informado ao governo federal?

Qual o saldo político dessa mal planejada operação? Mostrou ao mundo um retrato de insegurança e da força do criminoso Comando Vermelho. Colocou o Brasil na rota da ingerência do imperialismo estadunidense? Nos estertores do bolsonarismo, esse incompetente governador estará dando um alento à oposição federal.

Creio que o tiro saiu pela culatra.

Reparem que o governador inapto, após a malfadada operação, saiu criticando o governo federal, usando a trágica insegurança dos cariocas para fazer política de extrema direita. É lamentável e covardia provocar o caos na cidade maravilhosa para desgastar o Brasil.

Responsável por uma gestão falida, sem handicap político para indicar um candidato e mesmo para se candidatar, partiu para o tudo ou nada.

A GLO nunca resolveu a questão da segurança. Vale lembrar dos mais de 200 tiros disparados contra um carro, que resultaram nos assassinatos do músico Evaldo dos Santos e do catador de latinhas Luciano Macedo.

Aterrorizou a cidade e os trabalhadores e estudantes que estavam cumprindo com suas responsabilidades cotidianas com sua operação desastrosa, com o propósito político de poder, enfim, classificar as facções criminosas como grupos terroristas internacionais. 

Castro é tão incompetente que não consegue sequer disfarçar o seu objetivo de qualificar os bandidos do crime organizado de “narcoterroristas”, alimentando o imperialismo estadunidense e sua propaganda de que América do Sul não é uma região de paz como Lula vem pregando e procurando preservar.

São táticas manjadas do fascismo bolsonarista. De quem quer o caos e não se propõe a pensar na população. Foi uma tática bumerangue, pois os cariocas vão perceber que a operação, além de amadora, parou a cidade, sem contar com os mortos e feridos.

Nesse cenário de descaso completo com o bem-estar e a vida do cidadão, não há dúvidas de que, no jogo sujo de politicagem de extrema direita, quem mais sai penalizado é a população.