O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, buscará defender sua estratégia de “terminar o trabalho” contra o Hamas em Gaza durante sua reunião com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (29), em Washington (EUA). Nos últimos dias, diversos países reconheceram o Estado da Palestina, acentuando o isolamento de Israel.

O encontro acontece dias após o presidente americano apresentar um plano com 21 pontos para pôr fim à guerra na Faixa de Gaza, durante reuniões com líderes árabes e muçulmanos à margem da Assembleia Geral da ONU.

Conforme publicado pelo Terra Notícias, segundo a análise do especialista em relações israelense-americanas na Universidade Bar-Ilan, Eytan Gilboa, não há outra opção senão aceitar o plano, uma vez que os Estados Unidos, e Trump em particular, são praticamente os únicos aliados que Netanyahu ainda tem.

Em Israel, milhares de pessoas têm saído às ruas repetidamente para pedir um cessar-fogo. Neste sábado (27), manifestantes insistiram para que Trump usasse sua influência para alcançar o fim do conflito.

Donald Trump, em declaração à agência de notícias Reuters neste domingo (28), disse que “todos querem fazer um acordo”, se referindo à guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza e que espera finalizá-lo na próxima segunda-feira (29), durante seu encontro com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.