Fontes: UOL, Poder 360.

O presidente Lula (PT) falou pela primeira vez sobre a megaoperação de ontem no Rio de Janeiro, defendeu “trabalho coordenado” contra o crime organizado e a aprovação da PEC da Segurança no Congresso.

“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores e espalhando drogas e violência pelas cidades. Precisamos de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”, disse em publicação no X.

O presidente citou as operações de agosto contra o PCC como exemplo de trabalho coordenado. Ele afirmou que a ação chegou “ao coração financeiro de uma grande quadrilha envolvida em venda de drogas, adulteração de combustível e lavagem de dinheiro”.

Também defendeu a PEC da Segurança, uma das principais bandeiras de seu governo. Ele afirmou que a aprovação da proposta vai garantir que as diferentes forças policiais atuem de maneira conjunta no enfrentamento às facções criminosas.

Por determinação do Presidente o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, foi ao Rio hoje. Ele e o diretor da PF, Andrei Rodrigues, se reuniram com o governador Cláudio Castro (PL) e anunciaram a criação de um escritório emergencial para enfrentamento ao crime organizado. A força-tarefa será coordenada por pelo secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, e pelo secretário nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo.

Escritório foi criado para que as ações entre os governos estadual e o federal sejam “100% integradas”, disse Castro. “Inclusive na perspectiva de vencermos possíveis burocracias, integrarmos inteligências, respeitando as competências de cada órgão, mas tentando eliminar barreiras para que nós possamos, de fato, fazer uma segurança pública que atenda ao cidadão.”