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Lula sobe o tom e diz que sociedade brasileira não pode ficar quieta com derrota do IOF

O presidente Lula voltou a comentar, nesta quinta-feira 9, a rejeição da Medida Provisória que criava alternativas à alta do IOF em busca do equilíbrio nas contas públicas, classificando a quarta-feira 8 como ““um dia triste” para o País e disse considerar que a sociedade “não pode ficar quieta” com a decisão da Câmara, durante um evento na Bahia.

A proposta, cujas regras poderiam render ao menos 30 bilhões de reais aos cofres da União, foi retirada de pauta às vésperas de expirar, com 251 votos favoráveis e 193 contrários. No evento desta quinta, Lula subiu o tom: “Se um trabalhador pode pagar 27,5%, por que um ricaço não pode pagar 18%? Ainda fizemos acordo para 12% e eles não quiseram pagar. Eles podem saber que é uma questão de dias, eles vão pagar o imposto que merecem aqui no Brasil porque o povo trabalhador não vai deixar isso barato.

Lula afirmou que, após conversar com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), acertaram de avaliar alternativas a partir da próxima quarta-feira, 15, entre as quais está a taxação das fintechs.

“Eu volto na quarta para Brasília e, aí sim, eu vou reunir o governo para discutir como é que a gente vai propor que o sistema financeiro, sobretudo as fintechs, porque tem fintech hoje maior do que banco, que elas paguem o imposto devido a esse país”, prosseguiu.

O presidente tem agendas na Bahia e São Paulo e, no fim de semana, irá para Roma participar de um evento da FAO, o braço da ONU para alimentação e agricultura.

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