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Navios militares da UE proibidos de responder a eventuais ataques à Flotilha

A missão humanitária da Flotilha Global Sumud, com mais de cinquenta embarcações com destino a Gaza, encontra-se em águas internacionais a pouco mais de 400 milhas da Faixa de Gaza. Israel já disse que vai impedir que a missão chegue aos territórios palestinos e os navios militares da UE não poderão responder em caso de ataque.

Dentro de quatro dias os barcos chegarão às zonas onde as missões anteriores foram interceptadas pelas forças israelenses. O grupo se juntou ao F.Lotta e outros barcos partiram de Catânia no sábado e ainda ao Conscience, que pode transportar cerca de cem pessoas, partirá nos próximos dias. A bordo estarão jornalistas e médicos internacionais.  

O navio da Marinha italiana Alpino acompanha a Flotilha ao longo da sua rota, mas não é visível a olho nu. Espera-se também a chegada do navio militar espanhol Furor. Outros países estão ponderando enviar navios militares em apoio.

Entretanto, segundo reportagem da Euro News, a missão dos navios italiano e espanhol é humanitária e de salvamento, sendo excluída qualquer intervenção militar contra os israelenses para além da autodefesa, de acordo com declarações feitas por autoridades dos dois países.

Em caso algum, explica o jornal espanhol The Objective, citando fontes militares, os vários canhões ou metralhadoras serão utilizados para proteger os navios da Flotilha Global Sumud. Nem mesmo no caso de Israel decidir afundar, metralhar ou bombardear qualquer um dos barcos da Flotilha.

Os Ministérios da Defesa espanhol e italiano não autorizaram seus navios a entrar nas 12 milhas náuticas ao largo de Gaza, que se estendem ao longo dos 40 quilómetros de costa entre Gaza e o Mediterrâneo, atualmente controlados pela Marinha israelita. Israel proibiu a navegação ao largo de Gaza, definida como uma “zona de guerra ativa” e reservada ao seu exército. A Flotilha não poderá chegar a Gaza por mar, a ajuda, segundo Israel, pode ser descarregada no porto de Ashkelon para entrada por terra. Se a Flotilha ignorar a proibição, Israel já fez saber que recorrerá a todas as medidas para impedir o acesso. 

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