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Os EUA terão concordado em fornecer informações à Ucrânia para apoiar ataques de longo alcance às instalações energéticas russas

De acordo com a imprensa norte-americana, os Estados Unidos vão fornecer informações à Ucrânia para apoiar ataques de longo alcance contra alvos de infraestruturas energéticas no interior da Rússia.

Os responsáveis norte-americanos afirmaram que as informações permitirão à Ucrânia atingir “refinarias, oleodutos, centrais elétricas e outras infraestruturas longe das suas fronteiras”, tendo Washington instado os aliados da NATO a seguirem o exemplo e a expandirem uma cooperação semelhante.

As informações partilhadas pelos EUA, incluindo imagens de satélite e outros dados de monitorização, poderão ser de grande ajuda para melhorar a precisão dos ataques da Ucrânia no interior da Rússia.

 A administração norte-americana liderada pelo presidente Donald Trump está também a ponderar a entrega de mísseis Tomahawk a Kiev, que podem atingir alvos até 800 quilómetros de distância.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy confirmou que discutiu esta possibilidade com o seu homólogo norte-americano e disse esta muito grato ao presidente Trump por este diálogo.

De acordo com os meios de comunicação social afiliados ao Kremlin, cerca de 40% da capacidade russa de refinação de petróleo para gasolina e diesel foi interrompida devido aos ataques de drones ucranianos no final de setembro.

Os ataques de Kiev visaram pelo menos 16 das 38 refinarias de petróleo russas desde agosto de 2025, provocando uma escassez de combustível em toda a Rússia. Em algumas regiões, a gasolina está limitada a 10-20 litros por cliente.

Com o agravamento da situação nas últimas semanas, a Rússia está a preparar-se para importar gasolina da China, da Coreia do Sul e de Singapura para compensar a crescente escassez de combustível no país.

Para tal, Moscou tenciona suprimir os direitos de importação sobre o combustível que entra por determinados postos de controle no Extremo Oriente e está disposta a subsidiar os importadores, cobrindo a diferença entre os preços do mercado mundial e os preços mais baixos da gasolina no mercado interno, utilizando fundos do orçamento federal.

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