Ernesto Che Guevara
Hoje, 8 de outubro, é lembrado o assassinato de um grande militante revolucionário internacionalista que aliava teoria e prática: Che Guevara.
Para mim, foi um modelo. Um modelo difícil de sermos como ele. Ele era dessas pessoas que a cada geração um ou dois têm a estatura humana, a integridade, a coragem física, a inteligência e a sensibilidade. Sensibilidade onde houvesse injustiça.
Achando que cumpriu o seu dever, ou os seus deveres para com a Cuba, que ajudou a libertar do jugo da ditadura de Batista e do imperialismo norte-americano, partiu para as selvas bolivianas. Entretanto, mesmo com toda a experiência, tendo travado guerrilha em outros países, várias circunstâncias e acordos não realizados, não cumpridos, foi pego de uma forma um tanto melancólica e assassinado por ordem da CIA, a sangue frio.
Mesmo assim, ainda encarou o seu assassino com a dignidade de sempre, falando pra ele que se veio para matar, que tivesse coragem o e o fizesse logo.
Se tornou um ícone, principalmente para a juventude. Até porque aqueles valores, aquelas características do jovem, ele nunca perdeu. O idealismo, a intrepidez, coragem, ousadia e coerência.
Foi, como disse, muito importante para a minha geração e, especialmente, para mim, que nunca fui de eleger ídolos, mas, ele chegou a ser meu ídolo durante a minha juventude. Baseado na “Guerra de Guerrilhas”, que ele escreveu, eu compreendi a metodologia e procurei contribuir com os meus ensaios durante a fase revolucionária.