Lula indica Jorge Messias ao STF: uma escolha que afasta o risco de novos “traíras”
A escolha de Lula para o STF não corre o risco de ser mais um traíra, como foram Joaquim Barbosa, Fux, Edson Fachin e Dias Toffoli – poderia nomear outros, mas é o suficiente. Neste Lula 3, com as indicações de Zanin, Dino e agora de Messias, o risco de mais um direitista não se corre, quero crer. Os usurpadores das funções do presidente, como Alcolumbre, ficaram contrários porque queriam alguém como Pacheco. Chega de conciliação e rasteiras logo adiante, ainda mais quando o cenário das eleições já se desenha no horizonte.
Entenda a indicação
Na quinta-feira (20), Lula formalizou a indicação de Jorge Messias, atual advogado-geral da União, para a vaga de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal.
Messias tem 45 anos, e, caso confirmado, pode permanecer no STF até os 75 anos, idade da aposentadoria compulsória.
Em seu pronunciamento, ele afirmou que recebeu a nomeação “com honra” e que vai demonstrar aos senadores que tem os requisitos constitucionais para “exercer essa elevada missão de Estado”. Ele também reforçou seu compromisso “com a Constituição, com o Estado Democrático de Direito e com a Justiça brasileira.” (Agência Brasil)
A indicação de Messias reforça o movimento do governo de compor o STF com nomes de perfil técnico, sólida formação jurídica e trânsito consolidado dentro da máquina estatal.
O Brasil 247 destacou, em citação direta de nota oficial do governo Lula:
“Foi subchefe de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil, secretário de Regulação e Supervisão do Ministério da Saúde e consultor jurídico do Ministério da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Também atuou na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e na Procuradoria do Banco Central.”
Agora, o nome precisa passar pelo crivo do Senado. Messias deverá ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, se aprovado, seguirá para votação em plenário, conforme informa a Agência Brasil.
A movimentação sinaliza que Lula aposta em uma reconstrução institucional. Messias, embora discreto, carrega uma trajetória judicial consistente e representa para o governo uma figura capaz de reforçar a credibilidade do STF após anos de instabilidade.
fontes: Agência Brasil, Brasil 247 e G1.
