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Valter Pomar alerta; Quaquá faz mais um aceno à extrema-direita: novos sintomas do fascismo entre nós

( Fonte: Valterpomar.blogspot . O Canal Pororoca reconhece a autoria integral do autor sobre o texto abaixo.)

Nas últimas semanas, o prefeito Quaquá se envolveu em vários polêmicas.

Primeiro atacou a ministra Gleisi Hoffmann.

Depois, trocou ofensas com o líder do PT na Câmara dos Deputados. A baixaria foi tão grande que deixou no chinelo minhas polêmicas com o cidadão.

Em seguida Quaquá prometeu processar um integrante do governo federal, pessoa essa que teria feito uma ofensa à esposa de Quaquá, ofensa perpetrada sobre uma postagem em que Quaquá elogiava a esposa por suas (dela) muito bem sucedidas atividades empresariais.

Até aí, faz parte da “normalidade”.

“Normalidade” pela qual são responsáveis, em primeiro lugar. os dirigentes da tendência Construindo um Novo Brasil, que se beneficiaram dos votos obtidos por Quaquá no PED 2025 e que o reconduziram à vice-presidência nacional do PT.

“Normalidade” pela qual é pessoalmente responsável, também, o secretário-geral do PT, Henrique Fontana, da tendência Resistência Socialista (a mesma do líder do PT, exatamente com quem recentemente Quaquá trocou acusações pesadas).

Fontana é diretamente responsável por engavetar pelo menos dois pedidos de comissão de ética contra Quaquá. Entres os argumentos do “engavetador”, cito dois simplesmente hilários: 1/o de que Quaquá, depois de eleito prefeito, iria sair do cenário nacional; 2/o de que levar Quaquá à comissão de ética causaria danos à imagem do Partido, sendo melhor nada fazer.

O resultado disso e de outras cositas más é que Quaquá segue causando danos, entre outros motivos por conta de seus acenos à extrema-direita (Pazuello, Brazão, “pacificação” com o cavernícola, tiro-porrada-e-bomba etc.).

O aceno mais recente, por incrível que possa parecer a quem acha que o cidadão tem algum limite, aconteceu no caso do massacre promovido pela PM do Rio de Janeiro.

Recomendo ouvir o próprio Quaquá, no vídeo por ele postado:

O que Quaquá diz, de maneira oblíqua, é que bandido bom é bandido morto.

Ele fica consternado sobretudo e em primeiro lugar com a morte dos policiais, chamados de “heróis do Estado brasileiro”.

Sobre os mais de cem mortos, Quaquá diz que “alguns inocentes morreram, mas obviamente que a grande maioria era de gente que portava fuzil”.

Com base no que ele diz isso, não sei. O que sei é que todas as informações acerca das mais de cem pessoas mortas apontam que houve inúmeras execuções, não morte em confronto.

O pior de tudo é que ele aceita a tese de que há uma “guerra”, ponto de partida para abandonar qualquer política de segurança pública e converter os inocentes mortos em “dano colateral” tratado como inevitável.

Quaquá gosta de se apresentar como marxista, revolucionário e comunista. Machado de Assis explica. Mas, como já aconteceu no passado com outras pessoas que assumiram posturas como a dele, seus acenos em direção à extrema-direita são sintomas do fascismo entre nós.

Quaquá, evidentemente, não está sozinho. Figuras como Gabeira e Capelli emitiram opiniões parecidas.

O problema é que Quaquá é dirigente nacional do nosso Partido, Partido que precisa estar na linha de frente do combate ao fascismo, como gosta de dizer o presidente Edinho Silva.

No passado recente, Quaquá fez “arminha” (ler aqui:Valter Pomar: Quaquá “faz arminha”: sintomas do fascismo entre nós).

Agora ele termina seu vídeo (ver acima) falando em “paz e porrada”.

Os que seguem passando o pano no que faz este cidadão, não digam que não foram avisados.

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